Glossário de Termos em Anatomia Dental

Termos de Orientação
A
Ângulo...: junção de duas ou mais superfícies. Ex.: ângulo mésio-incisal, inciso-distal.
Ângulo axial: encontro de duas faces axiais; ex.: mésio-vestibular, mésio-lingual, distovestibular e disto-lingual, etc.
Antagonista: antagônico, que atua no sentido oposto, contrário.
Ápice: porção terminal, ponta da cúspide ou ponta da raiz.
Apical: relativo ao ápice.
Arcada dental: superior ou inferior, corresponde respectivamente ao conjunto de dentes implantados na maxila ou na mandíbula, em forma de arco.
Arco antagonista: arcada oposta. O arco inferior se opõe ao superior, e vice-versa.

B

Borda incisal: borda cortante dos dentes anteriores, originada do encontro da face vestibular com a face lingual ou palatina dos mesmos.

C
Contatos oclusais: contatos estabelecidos entre dentes de arcadas opostas.
Convergência para.m ou v..: perda de volume para..mou v.. Ex.: Em vista oclusal, as faces vestibulares e linguais convergem para distal, ou seja, perdem volume de mesial para distal, devido à diferença de tamanho das faces proximais.

D
Dentes anteriores: incisivos centrais, incisivos laterais e caninos.
Dentes análogos: dentes correspondentes situados em hemiarcos diferentes de uma mesma arcada.
Dentes antagônicos: dentes correspondentes implantados em arcadas opostas.
Dentes posteriores: pré-molares e molares.
Distal: que dista (se afasta) da linha mediana.

F
Faces: lados ou superfícies das coroas dentais. São elas: mesial, distal, lingual, vestibular e oclusal.
Faces axiais: faces paralelas ao longo eixo do dente, ex.: face vestibular, lingual, mesial e distal.
Face distal: face do dente que dista da linha média seguindo a curvatura do arco dental.
Face lingual: face do dente voltada para a língua (nos dentes superiores e o termo mais usado é face palatina devido à adjacência ao palato).
Face mesial: face do dente que se aproxima da linha média seguindo a curvatura do arco dental.
Face vestibular: face dos dentes anteriores e posteriores voltada à abertura da cavidade oral, ao vestíbulo.
Face oclusal: anatômica ou funcional. Relativo a dentes posteriores.
Face proximal: face axial de um dente voltada para o dente adjacente. São as faces mesiais e distais.
FDI: Federação Dental Internacional.

H
Hemiarcos: direito ou esquerdo, corresponde a metade de uma arcada.

I
Incisal: relativo a borda incisal.
L
Lingual: voltado para a língua.
M
Mesial: voltada para a linha mediana.

O
Oclusal: em direção à superfície mastigatória de um dente posterior.
Oclusão: encontro dos dentes superiores e inferiores quando a mandíbula se aproxima da
maxila, pela ação dos músculos mastigatórios.
Q
Quadrante: hemiarco.
R
Relações interproximais: entre dentes de mesma arcada.
Relações oclusais: entre dentes de arcadas opostas.
S
Sentido horizontal: vestíbulo-lingual, ou mésio-distal.
Sentido vertical: cérvico-oclusal ou cérvico-incisal.
V
Vestibular: relativo a face vestibular.

Termos anatômicos
A
Ameia: espaço em forma de “V” entre as superfícies proximais de dois dentes adjacentes em contato, somente observado em vista oclusal. Pode ser vestibular ou lingual.
Área de contato proximal: região da superfície mesial ou distal de um dente, que toca o dente adjacente do mesmo arco.
Arestas: segmentos de reta formados pela união de vertentes de uma mesma cúspide.
Arestas longitudinais: separam as vertentes externas das internas. Podem ser classificadas em mesiais ou distais.
Aresta longitudinal mesial: localizada na porção mesial da cúspide.
Aresta longitudinal distal: localizada na porção distal da cúspide.

Arestas transversais: separam as vertentes mesiais das distais. Podem ser classificadas em internas ou externas.
ATM: Articulação Têmporo-Mandibular.
B
Balanceio, lado de: lado oposto ao de trabalho, durante o movimento de lateralidade.
Bordas: segmentos de reta que delimitam a transição entre faces dentais. Temos a borda incisal, mésio-vestibular, mésio-lingual, disto-lingual e disto-vestibular. Bossas: elevações ou saliências de esmalte que se sobressaem nas faces axiais. São elas: mesiais, distais, linguais e vestibulares.
C
Cabeça da mandíbula: eminência ovóide presente numa determinada extremidade da mandíbula. Relaciona-se com o osso temporal na cavidade articular.
Cavidade articular: depressão de profundidade variável presente no osso temporal, alija a cabeça da mandíbua.
Cíngulo: saliência de esmalte no terço cervical da face lingual dos dentes anteriores, não confundir com bossa lingual.
Coroa: porção do dente recoberta por esmalte.
Crista: elevação linear que une cúspides ou reforça a periferia de certas faces dos dentes.
Crista mediana: elevação de esmalte na face lingual dos dentes anteriores. Mais evidente em caninos superiores, onde acompanha a aresta transversal lingual. Crista oblíqua ou ponte de esmalte: união de arestas transversais internas de uma cúspide vestibular a uma lingual. Cristas marginais: saliências de esmalte presentes na periferia das faces linguais dos dentes anteriores e das faces oclusais dos dentes posteriores. São as cristas marginais mesiais e distais.
Cúspide: pronunciada a elevação da superfície oclusal de um dente, que termina em forma cônica do dente jovem e arredondada no dente adulto.
Curva de Balkwill-Spee: curva sagital de oclusão.
Curva de Wilson: curva transversal de oclusão.
D
DVO – Dimensão vertical de oclusão:
DVR - Dimensão vertical de repouso:
E
Espaço funcional livre: espaço formado pela diferença entre DVR e DVO.
Espaço interdental: ou espaço interproximal.
F
Forame cego: depressão puntiforme formada pela falta de coalescência de esmalte, presente entre o cíngulo e a fossa lingual.
Fossa: depressão arredondada ou angular na superfície de um dente.
Fossa lingual: depressão ampla e rasa na face lingual dos dentes anteriores.
Fóssula: depressão rasa e de formato piramidal presente na superfície oclusal dos dentes posteriores. É formada pelo encontro de 3 vertentes internas: uma da cúspide vestibular,uma da cúspide lingual e ma da crista marginal. Pode ser mesial e distal.
Fosseta: depressão em forma de ponta localizada nas faces vestibulares e linguais dos molares, corresponde ao término dos sulcos ocluso-vestibulares e ocluso-linguais.
Função parcial de grupo: os caninos e pré-molares tocam seus antagonistas, no lado de trabalho, durante o movimento de lateralidade, com desoclusão dos demais dentes.
Função total de grupo: os caninos, pré-molares e molares tocam seus antagonistas, durante o movimento de lateralidade, no lado de trabalho, com desoclusão dos demais dentes.
G
Guia anterior: é a trajetória descrita pelos incisivos inferiores sobre as faces palatinas dos incisivos superiores, durante o movimento protrusivo, partindo da posição de oclusal central até a posição de topo-atopo.
Guia canino: é a trajetória percorrida pelo canino inferior sobre a face palatina do canino superior, no lado de trabalho, durante o movimento de lateralidade, partindo da posição de oclusão central até a posição de topo-a-topo, com desoclusão dos demais dentes.
L
Lateralidade: movimento da mandíbula para o lado direito ou esquerdo, determinando o lado de trabalho e o lado de balanceio.
Linha do colo: linha cervical; linha contínua e sinuosa que divide o dente em cora e raiz.Junção amelocementária ou esmalte-cemento.
Linha equatorial: linha de maior contorno axial da coroa dental, resultante da união das bossas.
Lóbulo: relativo a face vestibular dos dentes anteriores.
M
Mamelos: proeminências arredondadas na borda incisal dos incisivos recém-erupcionados.
Movimentos mandibulares: movimentos excursivos da mandíbula, partindo da posição de oclusão central.
O
OC – Oclusão central:
P
PMI – Posição de máxima intercuspidação: MIC.
Projeção ortogonal: projeção de um sólido geométrico em um plano ortogonal, criando uma figura geométrica.
R
RC – Relação central:
Retrusão: é o movimento da mandíbula no sentido antero-posterior, partindo da posição de oclusão central.
S
Silhueta dental: desenho da face de um dente. Ex.: silhueta mesial ou vista mesial; silhueta vestibular ou vista vestibular.
Sulco de desenvolvimento: depressão nas faces vestibulares de dentes anteriores e às vezes de pré-molares, que limita lóbulos de desenvolvimento.
Sulco principal: relativo a face oclusal.
Sulco secundário: relativo a face oclusal.
T
Trabalho, lado de: lado para o qual a mandíbula se movimenta, durante o movimento de lateralidade.
V
Vertentes: faces da cúspide ou crista marginal.
Vertente externa ou lisa: vertente da cúspide localizada fora da face oclusal anatômica. Pode ser classificada em mesial ou distal.
Vertente externa distal: vertente localizada na porção externa e distal de uma cúspide.
Vertente externa mesial: vertente localizada na porção externa e mesial de uma cúspide.
Vertente interna ou triturante: vertente da cúspide localizada dentro da face oclusal
anatômica. Pode ser classificada em mesial ou distal.
Vertente interna distal: vertente localizada na porção interna e distal de uma cúspide
Vertente interna mesial: vertente localizada na porção interna e mesial de uma cúspide.

Questões Anatomia Dental


Depois de "vários" dias dedicados ao estudo da anatomia dental, muitos finais de semana sem pegar um sol!Quer ter certeza que aprendeu então tente responder algumas destas questões apresentadas a seguir:

QUESTÕES

1-O que significa:

a) 6° para V, 2° para M do elemento 23:

b) 8° para L, 3° para M do '' 32:



2-O que é bossa?



3-Diferencie Fossa lingual, Fóssula, e Fosseta?



4-Em quais dentes frequentemente ocorre ponte de esmalte e qual dente possui um tubérculo anômalo ou de Carabelli?



5-O que você entende por área retentiva?



6- Defina zênite gengival?



7-O que você entende sobre espaço primata?



8-Classifique os 4 canais de Weine?



9- Qual o maior dente da arcada inferior, esse é o maior de toda as arcadas incluindo a dentição decídua?



10-O que significa tronco radicular?



11- Quantas raízes possui o elemento 24 e o 25?



12- Como são classificados os tecidos periodontais?



13- Qual a função dos ameloblástos, e dos odontoblástos?



14- Como se apresenta o germe dentário na faze de capúz ou casquete?

15- Descreva a "fase do patinho feio"?

16- O que é ameia interdental?



Obs:. Faça sua avaliação:

->Se vc acertou as questões 1-4-9- 11 e errou as demais ou n sabe responder, vc precisa ler um pouquinho mais, pois seus conhecimentos estão considerados básicos.

-> Se vc acertou as questões 2-3-5-10-11 e acertou as acima citadas e errou as demais, continui estudando, pois seus conhecimentos estão satisfatórios.

-> Se vc acertou as questões 6-7-8-12-13-14 e acertou as demais questões, PARABÉNS seus conhecimentos estão exelentes.


Respostas

1- a)Significa dizer que o canino superior esquerdo(23) está inclinado 6 graus para a face vestibular e 2 graus para mesial.

b) Significa dizer que o incisivo lateral inferior esquerdo(32) está inclinado 8 graus para a face lingual e 3 graus para mesial.


2- Bossas são elevações ou saliências de esmalte que se sobressaem nas faces axiais. São elas: mesiais, distais, linguais e vestibulares.


3-Fossa lingual: depressão ampla e rasa na face lingual dos dentes anteriores.
Fóssula: depressão rasa e de formato piramidal presente na superfície oclusal dos dentes posteriores. É formada pelo encontro de 3 vertentes internas: uma da cúspide vestibular,uma da cúspide lingual e ma da crista marginal. Pode ser mesial e distal.
Fosseta: depressão em forma de ponta localizada nas faces vestibulares e linguais dos molares, corresponde ao término dos sulcos ocluso-vestibulares e ocluso-linguais.
4- A ponte de esmalte ocorre frequentemente nos dentes 34 ou 44 e nos 16 ou 26, já o cubérculo ocorre somente no 16 ou 26.

5-Área retentiva é a região que está situada abaixo da linha equatorial da coroa, ou seja região abaixo do ponto de maior covexidade, lugar onde são fixados os aparelhos ortodônticos.

6-Ponto de maior convexidade da parábola delineada pelo contorno gengival das coroas clínicas.

7-O espaço entre os Caninos(53 ou 63) e Laterais decíduos superiores(52 ou 62) e Primeiros Molares(74 ou 84) e caninos decíduos inferiores(73 ou 83) têm o nome de "Diastema dos Primatas". É herança antropológica, remanescente da evolução das espécies, em que os ancestrais do Homo Sapiens tinham estes espaços onde se alojava o sobre passe oclusal dos caninos que eram muito grandes.



8-

9- O maior dente da arcada inferior é também o maior das duas arcada que é o 1 molar inferior, pentacuspidado.

10-É região compreendida entre a polpa coronária até a bifurcação dos canais radiculares, podendo ser visível na raízes.

11-O 24 possui geralmente 2 raízes e o 25 possui geralmente 1 raiz.

12-São classificados em dois tipos principais, o periodonto de inserção que inclui: a lâmina cortical óssea alveolar, o cemento, ligamento periodontal ou desmodonto e o periodonto de proteção: a gengiva, o epitélio de união e a cutícula primária.

13- Os ameloblástos são responsáveis pela produção de esmalte na amelogênese dentária, e os odontoblástos são responsáveis pela produção de dentina, sendo a primeira camada produzida denominada de dentina do manto.

14-Conforme o botão dentário se prolifera, aumenta de tamanho e muda de forma, devido ao crescimento desigual em diferentes áreas do botão. Este crescimento leva a formação da etapa de capuz, o qual se caracteriza por uma invaginação do epitélio no ectomesênquima subjacente. Nesta fase as células epiteliais são esferóides e estão ordenadas e separadas por pequena quantidade de substância intercelular.
Nesta etapa de desenvolvimento, já começa a se esboçar todos os elementos formativos do dente e de seus tecidos de suporte. O conjunto de células ectodérmicas, que lembram um capuz, é denominado Órgão Dental, responsável pela formação do esmalte dentário, pela estabelecimento da forma da coroa, pelo inicio da formação da dentina e pelo estabelecimento da junção dento gengival. A população de células ectomesenquimais condensadas, localizadas na concavidade do órgão dental é chamada de Papila dentária, a qual formará a dentina e a polpa. As células ectomesenquimais que envolvem o órgão do esmalte e a papila dentária, constituem o folículo dentário ou saco dentário, incumbidas de formarem o cemento, ligamento periodontal e osso alveolar, estruturas de sustentação do órgão dentário.
Em alguns germes dentários em desenvolvimento, ocorre nesta fase, um acúmulo de células justapostas no centro do órgão do esmalte, o nó ou nódulo do esmalte. Muitas vezes o nó de esmalte é contínuo com o cordão do esmalte, coluna de células que ligam o epitélio interno ao epitélio externo. Estas estruturas são temporárias e não estão necessariamente em todos os dentes.
http://www.foar.unesp.br/Atlas/Res_Odontogenese.html


16-"Espaço tringular de base vestibular ou lingual, situado entre as faces de contato de dois dentes da mesma arcada."(PICOSSE/1987)

Provérbio odontológico

"A Odontologia é uma profissão que exige dos que a ela se dedicam: os conhecimentos científicos de um médico, a destreza manual de um cirurgião, o senso estético de um artista e a paciência de um monge . Vale aí acrescentar "o olhar profundo de um psicólogo"!

Pesquisa revela que o açúcar na mamadeira dobra o risco de cáries

Pesquisadores avaliaram como os dentes de leite reagem quando estão expostos ao leite em pó. Uma pesquisa revela que o açúcar na mamadeira dobra o risco de cáries em crianças.

Mamadeira com leite quente e colo de mãe. A combinação é a receita perfeita para a hora do sono da Maria Fernanda. “Eu coloco para dormir com a mamadeira. Ela acaba sempre dormindo”, contou a terapeuta Liê Nakamoto.

O hábito, comum entre muitas crianças, pode representar um risco. O alerta saiu do laboratório na Unicamp de Piracicaba, no interior de São Paulo. Durante 1,5 ano, pesquisadores avaliaram como os dentes de leite reagem quando estão expostos ao leite em pó. O resultado é preocupante.

“O leite foi capaz de levar a uma pequena perda mineral, uma pequena quantidade de cárie. Quando o açúcar foi adicionado a quantidade de cárie dobrou”, explicou Cinthya Machado Tabchury, orientadora da pesquisa.

Como não é permitido fazer estudos com crianças, a alternativa foi implantar dentes de leite em próteses usadas por adultos. “Simula uma criança sem escovar os dentes, tomando leite oito vezes ao dia”, esclareceu a pesquisadora Anna Maria Papa.

A imagem ampliada no microscópio mostrou as lesões em detalhes. “Não precisa escovar todas as vezes que tomar mamadeira. Mas, pelo menos, três vezes ao dia. E a higienização mais rigorosa deve ser feita antes de dormir. Se acontecer de a criança ou o bebê tomar uma mamadeira e pegar no sono, a mãe deve fazer uma limpeza mesmo com a criança mesmo dormindo com a escova de dente ou com um paninho e água filtrada”, orientou Roberta Pimenta, dentista.

Apesar dos mimos, a terapeuta Liê Nakamoto já ensinou a Maria Fernanda. Depois da mamadeira, tem que usar a escova. “Se ela vai se mexendo a gente mexe junto e vai escovando como dá”, disse.

Saúde da boca pode influenciar desfecho da gravidez, diz estudo

Bactéria da placa dentária tem relação com baixo peso e prematuridade.
Problema nas gengivas também está ligado a outras doenças.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
Segundo a Academia Americana de Periodontia, a presença de certas bactérias na boca das gestantes pode aumentar a chance de ocorrerem partos prematuros e afetar o peso dos recém nascidos. Pesquisadores da Universidade de Nova York afirmam que a presença de níveis elevados das uma bactéria chamada Actinomyces estão correlacionados ao baixo peso dos bebês e também à prematuridade.

A presença de placa bacteriana sem controle higiênico e de doença periodontal, que é a infecção das gengivas, está ligada a uma série de doenças. A doença periodontal pode inclusive influenciar no comportamento de lesões arteriais em pacientes cardíacos. Desta vez as pesquisas mostram que a doença periodontal na gestante, principalmente no terceiro trimestre, pode influenciar o desfecho da gravidez.

Foram acompanhadas trezentas grávidas, que tiveram sua saliva e gengivas estudadas para determinação dos níveis de bactérias presentes na boca. Os dados foram correlacionados com informações sobre os partos dessas pacientes. A diminuição de peso dos bebês ao nascer era da ordem de 60 gramas para cada aumento de dez vezes na presença da bactéria. O parto era antecipado em dois dias para o mesmo aumento da carga bacteriana.

Por outro lado, a presença de níveis elevados de outra bactéria, da classe dos lactobacilos, aumentava o peso dos bebês e mantinha a gestação por mais tempo. Segundo a Presidente da Academia Americana de Periodontia, a placa bacteriana da gestante deverá ser melhor estudada para que se possa entender sua interrelação com a evolução da gravidez.

Dentista por completo.

A profissão do dentista é a mais completa, porque o dentista faz pontes como engenheiros, coroas como os floristas, extrai raízes como os matemáticos, perfura como os mineiros, faz esperar como as noivas, faz sofrer como os gerentes de bancos, esculpe como os artistas, e faz você sorrir igual a uma criança. "
A odontologia é a área da saúde que preserva e restaura o movimento mais lindo do ser humano,o sorriso.
“Olho para minhas mãos, descubro nela a leveza para alcançar o detalhe. A sensibilidade exata para interferir na dor. A mobilidade necessária para atingir o mais difícil. A vivacidade que percebe o que não pode ser dito. Abre-se um sorriso, descubro nele a perfeição que faz de minhas mãos um instrumento. A simplicidade que torna simples o mais difícil. A sensibilidade que me diz tudo sem nada dizer. Gestos, sorrisos, expressões que unem dom e desejo, auxílio e agradecimento, ODONTOLOGIA e arte.”

15 coisas que enlouquecem os dentistas:

"1-Antes da consulta, coma bastante alho, cebola, mastigue balas grudentas e diga que não teve tempo de escovar os dentes.
2-Leve seus filhos, sobrinhos e amiguinhos para sua consulta e diga que não teve com quem deixá-los. Combine com eles de mexerem em todos os objetos da bancada e de brincarem de pique-pega lá dentro.
3-Mostre o dente que dói colocando o dedo bem em cima.
4-Tenha pavor de agulhas. Se puder grite, esperneie e segure a mão do seu dentista na hora da anestesia. E exija sempre a "pomadinha" antes.
5-Não economize seu vocabulário. Chame gengiva de "gingiba", raio X de "ráo X" e extração de "distração". Insista, mesmo que seu dentista lhe corrija.
6-Diga que na sua opinião todo plano de saúde médico deveria ter tratamento odontológico grátis.
7-Diga sempre que a anestesia não pegou!
8-Mexa-se na hora do Raio X.
9-Tenha sustos enormes toda vez que seu dentista acionar o motor.
10-Depois do seu tratamento ortodôntico de 5 anos, diga que preferia seus dentes como eram antes.
11-Diga que não tomou o remédio que ele lhe passou porque o "cara" da farmácia achou melhor você tomar um outro.
12-Faça cara de que vai vomitar cada vez que seu dentista encostar o espelhinho em sua língua.
13-Interrompa a lua-de-mel ou as férias na praia de seu dentista, ligando para dizer que seu provisório caiu.
14-Tente falar alguma coisa toda vez que seu dentista for colocar algo em sua boca.
15-E por fim, na hora do pagamento, faça cara de susto e diga que em frente à sua casa tem uma clínica que só cobra 5 reais pelo mesmo procedimento."

História da Odontologia no Brasil

A Odontologia aportou no Brasil, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500. Naquela época o que existia eram as extrações dentárias. As técnicas eram quase primitivas, o instrumental impróprio e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. A odontologia era praticada pelo barbeiro ou sangrador,desinformados. As técnicas de "curar de cirurgia, sangrar e tirar dentes" eram passadas sem qualquer teoria.

Com tantos riscos para os pacientes, o exercício da odontologia era evitado pelos médicos e cirurgiões da época, que temiam se responsabilizar pela presente possibilidade de morte por hemorragias e inevitáveis infecções.

A odontologia era vista como uma prática que tornava as mãos dos profissionais de medicina pesadas, diminuindo a destreza para intervenções consideradas delicadas.

Para exercer a odontologia da época os barbeiros ou Tiradentes necessitavam da licença especial conferida pelo "cirurgião-mor mestre Gil". Quem não possuía essa licença poderia ser preso e multado. A reforma do regimento em 12 de dezembro de 1631 determinava a multa de dois mil réis às pessoas que "tirassem dentes" sem licença. Os oficios de Tiradentes e sangrador eram acumulados pelos barbeiros. O sangrador também podia tirar dentes, pois nos exames de habilitação tinham de provar que durante dois anos "sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro.

Em 1728, na França, o livro Le Chirugien Dentiste au Traité des Dents, de Piérre Fauchard, revolucionou a odontologia, ao trazer novos conhecimentos, criando técnicas e aparelhos. Por isso, Fauchard é chamado sendo juntamente de "o pai de Odontologia Moderna".

Com o início do ciclo do ouro no Estado de Minas Gerais, a Casa Real Portuguesa nomeia o primeiro cirurgião-mór deste Estado, regulamentando os práticos da arte dentária. A Lei 17 de junho de 1782 cria a Real Junta de Proto-Medicato, formada por sete deputados, médicos ou cirurgiões, para um período de três anos. A essa junta caberia a estes o exame e a expedição de cartas e licenciamento das pessoas que tirassem dentes.

Nas últimas décadas deste século, Joaquim José da Silva Xavier praticou a Odontologia que aprendera com seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão. Seu confessor, Frei Raymundo de Pennaforte disse sobre ele: "Tirava com efeito dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais".

Nessa época os dentes eram extraídos com alavancas rudimentares, e o pelicano. Não havia tratamento de canais e as obturações eram de chumbo, sobre tecido cariado e polpas afetadas. As conseqüências eram desastrosas. A prótese era bem simples, esculpindo dentes em osso ou marfim, que eram amarrados com fios aos dentes que haviam sobrado.

Dentaduras eram esculpidas em marfim ou osso. Dentes humanos e de animais eram utilizados e retidos na boca por molas, sistemas também usados na Europa. Os barbeiros e sangradores aprendiam o ofício com um mais experiente e tinham que provar uma prática de dois anos, depois de pagar a taxa.

Em 23 de maio de 1800, foi criado o "plano de exames", um aperfeiçoamento das formalidades e dos exames. Nesse ano é encontrado pela primeira vez em documentos do Reino, o vocábulo "dentista". Porém, o termo foi criado pelo cirurgião francês Guy Chauliac e apareceu pela primeira vez em seu livro "Chirurgia Magna" publicado em 1363.

Em março de 1808, fugindo das forças francesas, o príncipe regente D. João VI, sua corte, totalizando cerca de 15 mil pessoas chegaram a Salvador, tornando-se o Brasil por esta contigência sede do reino.
No hospital de São José, na Bahia, foi criada a Escola de Cirurgia.
Os ditados populares da época: "ou casa, ou dente" - ou "ou dente, ou queixo, ou língua, ou beiço" indicavam que devido ao pouco conhecimento e inabilidade dos "tira-dentes" ocorria freqüentemente traumatismos nestas regiões.

Para moralizar esta atividade ante as inúmeras queixas contra os profissionais, o cirurgião-mór determinava em suas "cartas", que o barbeiro poderia exercer a sua arte com restrições, "não sangrando sem ordem de médico ou cirurgião aprovado e não tirando dentes sem ser examinado".

Antes do final de 1808, D. João VI transfere-se de Salvador para o Rio de Janeiro. Em 07 de outubro de 1809 é abolida a Real Junta do Proto-Medicato. Todas as responsabilidades ficaram ao encargo do físico-mór do Reino era Manoel Vieira da Silva, encarregado do controle do exercício de Medicina e Farmácia e o cirurgião-mór dos exércitos, José Correa Picanço tinha poderes análogos em relação à cirurgia, controlando o exercício das funções realizadas pelos sangradores, dentistas, parteiras e algebristas.

Nesta época o mestre Domingos, "barbeiro" popular no bairro da Saúde, Rio de Janeiro, se tornou famoso. O negro exercia sua atividade também na casa de clientes. Sob o braço levava uma esteira de taboa, que servia de cadeira e uma enferrujada chave de Garangeot. Dado a manobras intempestivas, algumas vezes extraía também o dente vizinho, mas cobrava apenas um. Às crianças, sugeriu que o dente extraído fosse jogado no telhado, dizendo antes e por três vezes: "Mourão, toma teu dente podre e dá cá o meu são".

Em 1820, o cirurgião mór concedeu ao francês Doutor Eugênio Frederico Guertin a "carta" para exercer sua profissão no Rio de Janeiro. Era diplomado pela Faculdade de Odontologia de Paris e aqui atingiu elevado conceito, atendendo a maior parte da nobreza, inclusive D. Pedro II e familiares. Publicou em 1819, 'Avisos Tendentes à Conservação dos Dentes e sua Substituição', a primeira obra de odontologia feita no Brasil.

Outros dentistas franceses vieram a seguir trazendo o que havia de melhor na Odontologia mundial.

As dentaduras eram constituídas de duas fileiras de dentes, esculpidas em marfim ou adaptadas em base metálica, e as arcadas ligadas por molas elásticas. Em 01 de junho de 1824, Gregório Raphael Silva, do Rio de Janeiro, recebeu a primeira "carta de dentista" após a Independência do Brasil.

No dia 30 de agosto de 1828, D Pedro I (1798-1834) suprime o cargo de cirurgião-mór, cujas funções passaram a ser exercidas pelas Câmaras Municipais e Justiças Ordinárias. Mais ou menos nesta época, graças ao francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) que viveu no Brasil de 1816 a 1831, reproduzindo em gravura a vida brasileira durante o Primeiro Império, Há uma única obra iconográfica do século passado relacionada a atividade de profissionais que exercita a Odontologia. Denomina-se "Boutiques de Barbieri" e retrata dizeres: "barbeiro, cabellereiro, sangrador, dentista e deitão bichas".

Em 1839, é criada por Chaplin A. Harris, em Baltimore, Estados Unidos, a primeira Escola de Odontologia do mundo: Colégio de Cirurgia Dentária. Um dentista português, Luiz Antunes de Carvalho, obteve notoriedade e riqueza, sendo um dos pioneiros na cirurgia buco-maxilar no Brasil. Em 18 de janeiro de 1832 havia obtido em Buenos Aires o direito de exercer a profissão. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1836, sendo o primeiro dentista a registrar sua "carta" na secretaria da Câmara Municipal. Ficou famoso na Argentina pela propaganda em forma de versos e depois em prosa. Já se fazia marketing. No Brasil foi mais comedido, mas demonstrando sempre ser profissional conhecedor e atualizado, publicou no Almanak Administrativo Mercantil e Comercial: "Luiz Antunes de Carvalho enxerta outros dentes nas raízes dos podres, firma dentes e dentaduras inteiras, firma quexos, céus da boca, narizes artificiais e cura moléstias da boca, rua Larga de São Joaquim,125".

Foi aprovado também na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e o primeiro a se registrar na Junta de Higiene, criada em 1850, em substituição à fiscalização exercida pela Câmara Municipal. A partir de 1840 começaram chegar dentistas dos Estados Unidos e pouco a pouco suplantam os colegas franceses. Luiz Burdell foi o pioneiro, seguindo-se Clintin Van Tuyl, o primeiro a utilizar clorofórmio(só em casos excepcionais) para anestesia, conforme cita em seu livro: "Guia dos Dentes Sãos publicado em 1849.

O Doutor Whittemore, que tornou-se mais tarde o dentista da Corte Imperial, propalava em 1850 ter recebido "uma porção de clorofómio puro para tirar dentes sem dor". Nenrique C. Bosworth também se destacou.

Em 1850, pelodecreto lei 598 é criada a Junta de Higiene Pública, que possibilitou a Medicina uma enorme evolução, principalmente pelas medidas saneadoras. Os três primeiros dentistas que se registraram: Luiz Antunes Carvalho (1852), Emilio Salvador Ascagne (1859) e Theotônio Borges Diniz (1860). Mentes mais lúcidas procuravam a melhoria do ensino e normas um pouco mais criteriosas e moralizadoras àqueles que desejassem praticar o Medicina e Odontologia.

Através do decreto de 15 de agosto de 1851, os novos estatutos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro foram aprovados em 28 de abril de 1854, por proposta de seu diretor, Doutor José Martins de Cruz Jobim. A nomeação contribuiu para o desenvolvimento da profissão, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Em setembro de 1869, graças a João Borges Diniz, surge a primeira revista odontológica: "Arte Dentária".

Mais dentistas chegam dos Estados Unidos, alguns fugindo da Guerra da Secessão (1861-1865): Samuel I. Rambo, Carlos Koth, Witt Clinton Green, Preston A.Rambo, Jonh William Coachman, William B. Keys, Carlos Keys, etc.. Estes três últimos pertencentes à mesma família, constituindo-se até hoje no maior contigente de cirurgiões-dentistas no Brasil (cerca de 120 profissionais de uma só árvore genealógica).

Com os Estados Unidos liderando a evolução técnica e científica mundial, era compreensível que muitos brasileiros para lá se dirigissem afim de se aperfeiçoar. O primeiro foi Carlos Alonso Hastings, natural do Rio Grande, que estudou no Philadélfia Dental College, radicou-se no Rio de Janeiro e modificou o motor Weber-Ferry, que ficou conhecido como motor de Hastings. A seguir viajaram Fio Alves, Também do Rio Grande, os irmãos Gastal, de Pelotas, Francisco Pereira, Alberto Lopes de Oliveira (Universidade de Maryland) e outros.

O decreto nº 8024 de 12 de março de 1881, art. 94 do Regulamento para os exames das Faculdades de Medicina diz: "Os cirurgiões-dentistas que quisserem se habilitar para o exercício de sua profissão passarão por duas séries de exames: - O primeiro de anatomia, histologia e higiene, em suas aplicações à arte dentária. O outro de operações e próteses dentárias.

Ante os fatos narrados, faltava apenas um líder e visionários para instituir o ensino da Odontologia no Brasil. Vem na pessoa de Vicente Cândido Sabóoia (1835- ), mais tarde Visconde de Sabóia que, assumindo a direção da Faculdade de Medicina em 23 de fevereiro de 1880, resolveu inicialmente atualizar o ensino, tanto material como cientificamente. Logo a seguir cria o laboratório de cirurgia dentária, encomendando aparelhos e instrumentos dos Estados Unidos. Com crédito especial obtido na lei 3141 de 30 de outubro de 1882, monta também o laboratório de prótese dentária.

Pelos decretos 8850 e 8851 de 13 de janeiro de 1883, o cirurgião-dentista Thomas Gomes dos Santos Filho presta provas em concurso realizado em 22 de maio de 1883 e é aprovado em primeiro lugar como preparador. De personalidade marcante, a odontologia nacional muito deve a ele, principalmente por ter descoberto a fórmula de vulcanite e em seguida produzi-la. Conseguiu dessa forma suprir a falta de material e combater os preços abusivos.

Graças ao empenho de Vicente C. F. de Sabóia e Thomas Gomes dos Santos Filho, houve um novo texto nos Estatutos das Faculdades de Medicina do Império, denominada Reforma Sabóias, apresentado dia 25 de outubro de 1884 através do Decreto nº 9311 com seguinte enunciado: "Dá novos Estatutos às Faculdades de Medicina".

- Usando da autorização concedida pelo art. 2º, Paragrafo 7º, da lei 3141 de 30 de outubro de 1882: - Hei por bem que nas Faculdades de Medicina do Império se observem os novos estatutos que com este baixam, assinados por Filippe Franco de Sá; do Meu Conselho, Senador do Império que assim o tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro, em 25 de outubro de 1884, 63º da Independência e do Império. Com a rubrica de sua Majestade o Imperador Filippe Franco de Sá.

Pela primeira vez, no art. 1º, vinha consignado que a odontologia formaria um curso anexo. Assim:

Art. 1º - Cada uma das Faculdades de Medicina do Império se designará pelo nome da cidade em que tiver assento; seja regida por um diretor e pela Congregação dos Lentes, e as comporá de um curso de ciências médicas e cirúrgicas e de três cursos anexos: o de Farmácia, o de Obstetrícia e Ginacologia e o de Odontologia. N.B.-

a) Havia apenas as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e de Salvador.

b) Compreende-se porque a primeira Escola de Odontologia de São Paulo , criada em 07 de dezembro de 1900, denominou-se nos primeiros anos , Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo.

No capítulo II, a Sessão IV tem o título: "Do curso de Odontologia" - Art. 9º. Das matérias deste curso Haverá três séries:

1ª série - Física, química mineral, anatomia descritiva e topografia da cabeça.
2ª série - Histologia dentária, fisiologia dentária, patologia dentária e higiene da boca.
3ª série - Terapêutica dentária, cirurgia e prótese dentárias.

Os três primeiros mestres no Rio de Janeiro foram:

Thomas Gomes dos Santos Filho ( ), Aristides Benício de Sá (1854-1910) e Antônio Gonçalves Pereira da Silva (1851-1916) que prestaram relevantes serviços à Odontologia.

Resumo Prática de Anatomia Dental

Numeração da dentição permanente



Dentição decídua




Principais características dos dentes permanentes:


Incisivos centrais superiores(11 ou 21)



-coroa mais volumosa que o lateral; raiz cônica, volumosa e relativamente curta; fossa lingual rasa e ampla; cíngulo não muito evidente; linha do colo frequêntemente entra pra direção do 1/3 médio da coroa na face mesial; visto por vestibular o 1/3 distal é mais arredondado e o 1/3 mesial é mais reto; raiz não distaliza.

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Incisivos laterais superiores( 12 ou 22)



- coroa menos volumosa; Raiz cônica, menos volumosa e relativamente longa; fossa lingual estreita e mais profunda; na face lingual pode apresentar um forame cego, próximo ao cíngulo; arredondado nas faces mesial e distal, por vista vestibular.

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Incisivos centrais inferiores(31 ou 41)




-coroa menor que o lateral, mais alongada; face vestibular inclinada para a lingual; visto por vestibular ou por lingual os 1/3 mesial e distal são retos ou quase paralelos; fossa lingual rasa e curta; Raiz achatada no sentido mésio-distal e discretíssimo desvio distal, menor e mais achatada.

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Incisivos Laterais inferiores( 32 ou 42)


-coroa mais volumosa que o central; face vestibular inclinada para a lingual; face lingual mais alargada e mais escavada; desvio da face incisal para distal; raiz achatada no sentido mésio-distal e desvio distal mais acentuado, raiz maior e mais volumosa.

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Caninos superiores(13 ou 23)



-Distância mésio-distal acentuada, coroa mais volumosa; cíngulo proeminente, pode ocorrer forame cego; na face lingual é evidente as cristas marginais; raiz cônica, muito longa e com sulcos proximais discretos; mais arredondado ou abaulado no terço distal da coroa.


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Caninos inferiores( 33 ou 43)

-Distância mésio-distal menor, coroa mais alongada; cíngulo menos marcado, sem forame cego; reto no 1/3 mesial da coroa e arredondado no 1/3 distal; possui 1 cúspede, com a aresta mesial menor que a distal; raiz mais achatada, sulcos mésio-distais evidentes.
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Primeiro pré-molar superior( 14 ou 24)


-Mais volumoso na face vestibular, possui 2 cuspedes, sendo que a CV >CL ou CP, a margem mesial formada pela crista marginal mesial é mais alta que a distal, na face oclusal são evidentes os sulcos principal e secundários, de oclusal pra mesial em direção a raiz pode ocorrer um pequeno sulco que não termina em foceta. Possui 2 raízes com tronco radicular pouco mais espesso, no tronco encontra-se frequentemente um sulco amplo antes da bifurcação das raízes.
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Primeiro pré-molar inferior( 34 ou 44)



-Mais volumoso na face vestibular doque a face lingual, cúspede V muito maior doque a cúspede L( às vezes essa cuspede se reduz a um tubérculo), margem mesial é mais alta, na cúspede V a aresta mesial é menor que a distal; a face oclusal possui a ponte de esmalte ( uma elevação de esmalte que liga uma cúspede a outra)evidente ou com um sulco principal marcando-a, quando possui ponte de esmalte há duas fóssulas entre a ponte sendo a mesial mais alta e menos profunda, quando não ocorre ponte apresenta apenas uma fóssula, possui 1 raiz podendo ou não distalizar apicalmente, e possui um sulcamento não muito evidente mesial na raiz.
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Segundo pré-molar superior(15 ou 25)



Face V menos volumosa doque as do 24 e 14, possui duas cúspedes sendo semelhantes em suas alturas, sulcos primcipais e secundários não evidentes na face oclusal se reduzindo apenas a uma fossula central, uma raiz com achatamento mésio -distal, margem mesial mais alta.
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Segundo pré-molar inferior (35 ou 45)




Possui a face V mais volumosa( porém com pouca diferença)que a L, por vista lingual o 1/3 distal é mais arredondado ou abaulado, pode ter de duas a três cúspede( quando 2 uma V e outra L de tamanhos aproximados; quando 3 uma V e duas L sendo a ML mais volumosa que a DL), face oclusal em Y com sulcos principais e secundários evidentes, uma só raiz e é pouco frequente a distalização apical.
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Primeiro molar superior( 16 ou 26)

Possui face V menos volumosa q a L, possui 4 cuspedes 2 V e 2 L, possui ponte de esmalte entre as cuspedes ML e DV, possui um protuberância de esmalte denominada de tubérculo de Carabelli ou Tubérculo Anômalo na cuspede ML, na face oclusal encontra-se um sulco principal em forma de L na mesial e em meia-lua pra distal, possui 3 raízes sendo 2 V ( proximas no 1/3 apical da raiz)e 1 P ou L ( afastada das V no 1/3 cervical da raiz e tendendo a se aproximar apicalmente, margem mesial mais alta.
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Primeiro molar inferior(36 ou 46)

Pentacuspidado pois possui 5 cúspedes sendo 3 V ( a maior é a mesial e a menor sendo a distal) e 2 L( sendo mais alta e mais volumosa a mesial), possui 2 raízes destalizadas com tronco radicular pequeno, face oclusal em W , sulco principal e secundários bastante evidentes
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Segundo molar superior ( 17 ou 27)


Possui face V mais volumosa q a L, possui 4 cuspedes 2 V e 2 L, não possui ponte de esmalte entre as cuspedes ML e DVou bastante sulcada, não possui um protuberância de esmalte denominada de tubérculo de Carabelli ,na face oclusal encontra-se um sulco principal em forma de L na mesial e em meia-lua pra distal e um sulco reto ligando-os, possui 3 raízes sendo 2 V ( distanciando no 1/3 apical da raiz)e 1 P ou L ( afastada das V no 1/3 cervical da raiz e um pouco mais alta) , margem mesial mais alta.
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Segundo molar inferior( 37 ou 47)




Possui 4 cúspedes sendo a ML a mais alta e volumosa das 4, face oclusal em cruz com um sulco principal de M para D e outro de V pra L, na face vestibular o sulco termina em foceta vestibular, possui 2 raízes 1 M e outra D todas distalizadas e a margem mesial é mais alta que a distal.







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Terceiros  Molares(18,28,38,48)


Não foram comentadas aqui características, pois os terceiros molares possuem uma grande variedade de formas anatômicas desde as mais clássicas que se assemelham aos segundos molares vizinhos ou até outras estruturas mais complexas com raizes bastante curvas ou até fusionadas.

Cabeça e Pescoço

Sistema Esquelético






O. Frontal



Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.


Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.


O. Occipital

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O. Esfenóide

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O. Etmóide



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O.Temporal

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O. Parietal



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O. Vômer



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O. Zigomático

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O. Maxila



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O. Palatino

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O. Nasal

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Conchas Nasais



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Ossos da Órbita



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Vista Lateral do Crânio



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Vista Medial do Crânio



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Vista Superior do Crânio



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Vista Inferior do Crânio

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O. Mandíbula



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Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Músculos da Face

Vista Anterior



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Vista Lateral



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M. da ATM



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Músculos do Pescoço



Vista Anterior



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Vista Lateral




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ATM



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Cavidade Bucal



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Sistema Respiratório











Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Sitema Linfático



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Vasos e Nervos da Cabeça e Pescoço











Moore, K. L. & Dalley, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.

Moore, K. L. & Dalley, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.


Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional,Quinta Edição, CHINIRO YOKOCHI, JOHANNES W ROHEM,ELKE LUTJEN-DRECOLL.


Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional,Quinta Edição, CHINIRO YOKOCHI, JOHANNES W ROHEM,ELKE LUTJEN-DRECOLL.




Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional,Quinta Edição, CHINIRO YOKOCHI, JOHANNES W ROHEM,ELKE LUTJEN-DRECOLL.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

























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